Caixa pretende impulsionar o mercado de crédito imobiliário.
O banco público que busca expandir o crescimento em relação ao ano passado, lançou no fim de abril de 2022 um amplo pacote para o setor. O banco anunciou a meta de 20% para o crescimento no segmento.
“O imobiliário continuará sendo a principal carteira da Caixa. Não faltarão recursos, e vamos continuar crescendo com recursos próprios”, disse, na semana passada, o presidente do banco, Pedro Guimarães.
Entre os cinco maiores bancos do País, é quase unanimidade de que o crédito imobiliário vai desacelerar neste ano. O “quase” se dá por causa da postura do líder no segmento: a Caixa Econômica Federal. Único dos cinco grandes que tem capital fechado, o banco público – que busca expandir o crescimento em relação ao ano passado – lançou no fim de abril um amplo pacote para o setor.

Em 2021, o financiamento imobiliário cresceu 46%, para R$ 255 bilhões, segundo a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip). Embora tenha avançado, a Caixa não acompanhou o ritmo, e teve sua participação reduzida de 69,3% para 66,5% do mercado.

Neste ano, o banco anunciou a meta de crescer 20% no segmento. Para isso, colocou o pé no acelerador no primeiro trimestre e fechou um recorde de R$ 34,4 bilhões em contratações, valor 17,8% superior ao do mesmo período do ano passado. Desse total, R$ 21,4 bilhões ocorreram pelo Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE). “O imobiliário continuará sendo a principal carteira da Caixa. Não faltarão recursos, e vamos continuar crescendo com recursos próprios”, disse, na semana passada, o presidente do banco, Pedro Guimarães.

No plano que apresentou em abril, a Caixa anunciou um pacote de facilidades para o financiamento à construção, com a reformulação do Plano Empresário (linha voltada para construtoras), e também medidas para os compradores de imóveis, como uma carência em financiamentos.

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